
Acordei no meu primeiro madrugar
Em cidades de plástico, cidades
De luzes falsas, de sombras ténues,
De monstros imortais que nos
Ensinam a amar na arte humana.
Pisar traços em passos tortos,
Em desejos desfalecidos,
Em tempos errados,
Com o meu corpo,
A minha vontade.
Não sonhei por uma noite.
Não mergulhei em mim,
Não soube sentir, de novo,
Pela última vez.
Não dormi por uma noite,
Vi a cidade nascer,
Crescer em câmaras lentas,
Morrer nas minhas paisagens.
Não sonhei por uma noite,
O mundo acabou e queria-te como
Última memória.
3 comentários:
Same ol' same ol'
BE-RUTAL!
E o nosso?
Peço imensa desculpa pela minha ausência comentacional prolongada. Ser um belo poema, ser mesmo^^ O problema num comment destes é que eu acabo sempre por me repetir. Que caca -.- Peço desculpa pela monotonia dos meus comentários, então. Continuem o bom trabalho!*
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