quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Amores de plástico

Não sonhei por uma noite,
Acordei no meu primeiro madrugar
Em cidades de plástico, cidades
De luzes falsas, de sombras ténues,
De monstros imortais que nos
Ensinam a amar na arte humana.
Pisar traços em passos tortos,
Em desejos desfalecidos,
Em tempos errados,
Com o meu corpo,
A minha vontade.

Não sonhei por uma noite.
Não mergulhei em mim,
Não soube sentir, de novo,
Pela última vez.
Não dormi por uma noite,
Vi a cidade nascer,
Crescer em câmaras lentas,
Morrer nas minhas paisagens.
Não sonhei por uma noite,
O mundo acabou e queria-te como
Última memória.

3 comentários:

Anónimo disse...

Same ol' same ol'
BE-RUTAL!

Anónimo disse...

E o nosso?

Lídia disse...

Peço imensa desculpa pela minha ausência comentacional prolongada. Ser um belo poema, ser mesmo^^ O problema num comment destes é que eu acabo sempre por me repetir. Que caca -.- Peço desculpa pela monotonia dos meus comentários, então. Continuem o bom trabalho!*