sábado, 22 de dezembro de 2007

Babel

Azul no seu choro,
O Mundo é pequeno demais
Para tanto dia que nasce
Nos cantos dos teus lábios de menina.
Eu dormirei melhor se a teu lado
E se longe de mim por mais um pouco,
Nas asas do tempo que não voa
Com medo de não bastar.
Não quero saber de onde venho
Desde que acabe nos teus braços,
aqui, no fim do dia.
Dói quando olho o céu e te procuro,
Quando desces escadas no escuro
E não vês que é do Paraíso que desces,
Pelas escadas de Babel.

3 comentários:

Anónimo disse...

um óptimo poema (e qual melhor elogio se não "poema"?)

Anónimo disse...

Adorei, mesmo!!!

Anónimo disse...

essa cena da disco! puta que pariu!