quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

delírios II


Peguei na guitarra. Desliguei a televisão e apaguei a luz. Na sala escura toquei algo para mim mesma, para o meu interior, para o meu passado, para o meu presente e para o meu futuro. Reparei que a música que tocava tinha um significado e uma importância imensa no passado, que o significado tinha mudado mas a importância não. Pensei no passado. No quão importante era para mim, no quão preenchido é. Olhei para o presente. Tão diferente, tão... arriscaria a dizer distante. É a tal coisa "São carris que me prendem à velha casa onde tudo é igual.". Parei de pensar. Parei de olhar. Apenas continuei a tocar...