quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007


Tu, cidade que nas minhas costas
sopra sobre as colinas de areia,
grão após grão.
No adeus breve não te mostras diferente.
Tu, que meu amor fez esquecer
como se de grãos de areia se tratasse.
O amor, na mudança de planos,
não tem lugar neste quarto,
longínquo de tudo o que é meu.
Tenho novos planos para fugir,
que já traçados,
me prometem o paraíso,
a mil anos luz daqui.

Longe, amar-te de longe,
sentir-te longe
e suficientemente longe para
agora me sentir bem.

7 comentários:

ALC disse...

LISBOA!

Anónimo disse...

grande texto, mto fixe mesmo

Anónimo disse...

nao gostei...

chocolate disse...

Interpretei-o de uma maneira, a meu ver, peculiar. Talvez seja uma interpretação errada, mas será necessário o tal "longe" para uma sensação de bem estar?

Mas, gostei.

Quase Sofia ! *

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

texto ta altamente, chagas!

parabens!!

Anónimo disse...

ok, finalmente recuperei as palavras para poder comentar decentemente o texto, e o que me vem a cabeça quando o leio é:
Petrarca
é mesmo o que parece, por outro lado, parece que a cidade fez esquecer o amor, e então para preservar o amor, foge-se dessa cidade que, tão eficazmente soprou um vento capaz de desabar essa frágil pirãmide de areia, para que se possa amar de longe, sem esquecer, sem perder a intensidade, gostei, não sei se será a intrepretação correcta mas foi isso k pensei :P

Mias uma vez grande texto, uma chaga para lembrar que não tem que haver um fim ;)