domingo, 4 de março de 2007


Noites em branco
são estas que vivemos.
Noites passadas no alpendre
da mansão infinita do teu corpo.
A dança luminosa dos passos desencontrados
dá a forma ao vento
que a noite sopra.
O espelho que pisas reflecte
a imensidade da explosão
de vida que em ti ganhou balanço.
As noites em branco que passo
a contar ao meu ouvido
a nossa história de embalar
os mais pálidos rostos,
são incontáveis.
A origem dos sete pecados mortais
parecem ter todos origem na tua
penumbra, cujos traços,
a par da perfeição,
me deslumbram o olhar cerrado.

6 comentários:

Anónimo disse...

parabéns ao grande escritor :D

optimo texto!

Anónimo disse...

pá! chagas, devias ser grande português! :D

muito parabéns pá!

Anónimo disse...

Caramba está ... está um espanto , está lindo ! É bom ver que ainda há geração , ainda existe poesia entre o sangue novo . Parece estúpido dizer isto , mas a verdade é que é raro encontrar pessoas que saibam escrevê-la . Existe aí um grande potencial , não o deixes cair . Descreve muito bem os sentimentos que muitas pessoas partilham , uma solidão que todos temos , nem que seja só por vezes nessas tais noites . É uma boa mensagem , um bom ponto . Sempre quis saber escrever poesia , mas não dá , não consigo . Estou com inveja , ó ! Novamente , um parabéns Carlos :)

Anónimo disse...

Está altamente o texto, e para noites em branco está muito preenchido, cada vez que o leio mais coisas encontro :P como se o branco se fosse preeeeenchendo e no entanto sei nunca se preencher. Yah, faz lembrar aquela sensação...em k temos a cabeça tao cheia que a nao conseguimos pensar, que parece vazia, em k parece k os pensamentos fogem mesmo quando achavamos k os tinhamos agarados. de qualquer das maneiras, ganda texto man, gostei :)

Anónimo disse...

MAMOGRAFIAS!!!

Anónimo disse...

fizeste me tremer ... por dentro e por fora... obrigada... ... ... ... ... ...