terça-feira, 11 de setembro de 2007

pontos de interrogação

Eu vi-a num sonho,
pálida como florestas nevadas,
como plantas chuvidas e levadas
no vento que dança tristonho.
.
Guardei-a num perpetuar irreal
e beijei-a num sonho a lembrar,
levitei nos espaço intemporal
para ser alto na hora de recordar.
.
E aprendi a escrever amor,
pela mão da tua caligrafia.
E aprendi a girar no esplendor
da tua aura numa velha fotografia.
.
Alguém escreveu pela minha mão
que saudade é a minha terra-mãe
e olho no horizonte uma nova paixão
um mar meu que como tu, parte, volta e vem.
...
(se amar é um paraíso secreto,
o teu corpo é reduto melhor)
fim

2 comentários:

Lídia disse...

Quanto ao poema, já tu sabes a minha opinião, todo ele está óptimo, principalmente a primeira estrofe que não deixa de me vá...maravilhar, sempre que a leio. Temos que começar a trabalhar no nosso novo projecto! Beijo*

PS: Quase que me esquecia de referir a imagem... Acho que vai mesmo bem, "pálida" e "velha fotografia". E gosto da referência ao mar.

Anónimo disse...

mto fixe mesmo!!
Tens ai umas imagens k adorei!