terça-feira, 30 de outubro de 2007

A morte de uma poesia

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Esperam-me dias fáceis de doer,
por entre lugares que brotam em mim
no descontrolo de um nascer final.
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Eu prometo não saber como
voltar de onde nunca parti.
Amar-te mil vezes e guardar
somente a única em que saí num
brilho que não recordo há eternidades.
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Eu prometo não ter nada a perder.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bonito texto...
A fossa é um poço sem fim de inspiração, mas mais vales tu que a arte, pk acho que o ar livre e puro tamem da inspiração!

Over and out

Anónimo disse...

bom título, boas palavras