quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Videotape


Não brinques com os olhos do mundo,
não deites fora luzes das mil cores infinitas.
Todas te dão sombras em pontos melódicos,
todas me tocam nos ecos do que é efémero.
És o escuro e a inversão da maravilha incrível,
és a história mentirosa que ouço desde menino,
mas que me conto em noites difíceis de adormecer.

Não sei o que é lento e me corre sem saber escorrer pelo corpo fora e dentro, ao meu mais longínquo fundo, é sempre tangente à translação dos nossos choques supersónicos para um papel ainda branco.
É demente e para sempre a criação das nossas mortes que nos dão forma e cor,
e desejo de voltar sempre atrás.
Eu não esqueço,
Eu não volto atrás.
Eu simulo só que sei do que falo.
E sabe tão bem fingir quando adormecido nos
teus braços redondos que me prendem para nunca mais soltar

2 comentários:

Anónimo disse...

Kewl post, mto fixe o texto! Gostei especialmente do k tava codificado ;)

chocolate disse...

"és a história mentirosa que ouço desde menino,
mas que me conto em noites difíceis de adormecer."

De facto..!